Procurava hoje um poema, para a fita de um poeta. Abri o livro ao acaso e, o acaso foi certeiro.
Reparei que coincide com o meu estudo actual de Kant. E um poeta, explica assim de modo fácil, que não podemos conhecer as coisas an sich, e o que conhecemos das coisas, depende de cada um de nós. Qual D. Quixote, às vezes também eu uso óculos côr-de-rosa!
Reparei que coincide com o meu estudo actual de Kant. E um poeta, explica assim de modo fácil, que não podemos conhecer as coisas an sich, e o que conhecemos das coisas, depende de cada um de nós. Qual D. Quixote, às vezes também eu uso óculos côr-de-rosa!
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Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.
De António Gedeão - Impressão Digital
2 comentários:
Visitem, pls!
elesnaosabemqueeusonho.blogspot.com
Que legal esse texto!
Convido você a visitar e nos brindar com sua opinião o Blog www.estradasou.blogspot.com
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